Digite seu e-mail aqui e receba os novos post´s:

Viva com mais energia LugarYINcomum

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Conhecendo os óleos essenciais - Hortelã

Seguindo nossa apresentação dos mais importantes óleos essenciais falaremos nesta postagem sobre a Hortelã.
Também conhecida como Menta, a variedade mais comum na aromaterapia é a Mentha piperita, porém outras mentas também são muito utilizadas como a Mentha arvensis e ainda a Mentha spicata.
As propriedades das Mentas, em geral, são semelhantes e ao falar de uma variedade praticamente estaremos falando de todas as demais.
O que você pode perceber é uma mudança sutil no aroma de cada uma delas, mas sempre com forte característica "mentolada" que é proporcionada pelo Menthol, o qual todas contém em grande quantidade.
A Hortelã apresenta um óleo essencial com característica picante e refrescante.
Tem cor clara e costuma-se aferir sua pureza colocando uma gota sobre uma folha de papel branco. Aguardar evaporar e, dentro de minutos, não deve haver mancha na folha.
É uma essência de nota alta e de média intensidade o que significa que esta é uma das primeiras essências a serem percebidas em um "blend". Os blends são as combinações de essências para formar uma composição aromática.
A intensidade está relacionada com a presença olfativa da essência. Esta característica determina o quanto de óleo devemos usar em um blend. Se a intensidade de uma essência for alta devemos utilizá-la em baixa concentração sob pena de mascarar os outros aromas na mistura.
Excelente óleo essencial para aliviar dores de cabeça e acalmar ânsia de vômito.
Tem efeito positivo sobre o fígado e o baço e na Medicina Chinesa é usada para eliminar invasões de vento externo.
Pode ser usada em rechôs, vaporizadores. Nos óleos de massagem deve ser utilizada com muita parcimônia, pois o efeito da hortelã pode ser excessivamente refrescante sobre a pele.
Plínio dizia que "o aroma da hortelã desperta a mente e seu sabor estimula o apetite e o estômago."
No plano energético utilizamos as mentas para "cortar o efeito" de feitiçarias e afastar espíritos de baixa vibração.
Os maiores produtores de óleo essencial de Hortelã são os E.U.A , o Canadá. e também a China.
As mentas devem ser evitadas por pessoas que fazem uso de homeopatia e deve-se evitar seu uso sobre as mucosas do corpo.
Para nossa próxima postagem estarei aceitando sugestões dos leitores para o próximo óleo. Deixe sua sugestão nos comentários.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Conhecendo os óleos essenciais - Alecrim

A partir desta semana estarei realizando uma série de postagens falando aqui sobre os princípios medicinais dos óleos essenciais.
Vamos abordar algumas essencias consagradas e apresentar suas propriedades terapêuticas e algumas curiosidades.
Espero que vocês gostem e aguardo comentários sobre os posts.
Como estamos no inverno vamos dar início com o Alecrim.
Alecrim é uma erva muito difundida em todo o mundo. A Tunísia é um grande produtor deste óleo essencial de fortes propriedades aromáticas.
Na aromaterapia podemos utilizar o óleo essencial de alecrim na composição de óleos para massagem, em vaporizadores e difusores.
É um óleo quase incolor de fragrância marcante classificada como nota média-alta.
É descrito como fresco, herbal, doce e levemente medicinal.
Nas massagens deve ser diluído em algum óleo vegetal (carreador) como semente de uva, amendoas doces, gergelim, girassol, mostarda, copaíba, etc. Sua diluição deve seguir uma determinada proporção (consulte o aromaterapeuta) e se você conhece o seu tipo constitucional ayurvédico será recomendável diluir em um óleo de acordo com seus doshas.
Muito indicado para aquecer articulações em casos de artrite e bursite além de contusões.
Nos vaporizadores pode compor uma mistura com outros óleos. Como é classificado como essência de nota média-alta, precisa ser combinado com outras essenciais de notas, baixa, médias e altas para melhor resultado.
Se o colocarmos sozinho não ficará muito marcante.
Nos difusores podemos utilizá-lo só e seu uso é muito recomendado para aliviar dores de cabeça de origem hepática.
O alecrim age diretamente sobre o elemento Madeira (vide medicina chinesa) e é ótimo recurso para auxiliar tratamentos relacionados à problemas do fígado e vesícula aliviando congestões. Coloque de 5 a 10 gotas em difusor elétrico, anel difusor ou difusor à vela (a sua escolha).
Alecrim vem de ALEGRIA e esta erva ao perfumar os ambientes afasta a tristeza e a doença.
Nos hospitais franceses era queimada para purificar o ar e prevenir infecções e, até hoje, na França e Itália considera-se que o uso do alecrim nos ambientes afasta os maus-espíritos e por isso é utilizado como incenso nas cerimônias religiosas.
O óleo essencial de alecrim deve ser 100% puro e deve-se evitar a todo custo o óleo diluído e os sintéticos.
Nos incensos, além do óleo empregado, (que deve ser puro) devemos ainda atentar a qualidade do breu que, em alguns casos, pode ser tóxico.
Alecrim é uma planta com características amornantes que ajuda na melhoria das funções do Baço e estimula o sangue.
Rudolph Steiner dizia que o Alecrim fortalece o centro vital e tem ação nos demais componentes do corpo humano. É uma planta com excelente ação sobre os nervos.
O óleo de alecrim deve ser evitado por hipertensos, epiléticos, pessoas que fazem uso de homeopatia e gestantes.
O uso interno de óleos essenciais não é recomendado.

Rodrigo Silveira

Conheça o ERVANARIUM - Formação em plantas e ervas medicinais acessando www.lugarum.com.br

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O segredo das plantas medicinais

Vivemos em um tempo em que as antigas tradições estão sendo reavivadas cada dia mais. Cada vez mais pessoas estão olhando com uma visão renovada para o mundo natural e buscam reconhecer o sagrado que existe em todas as coisas.
Na Medicina Chinesa costuma-se dizer que existem 3 etapas para que um indíviduo recupere sua saúde. Primeiro a natureza ajuda o homem. Depois a humanidade ajuda o homem e, por último o homem volta a ser capaz de ajudar a si mesmo.
Os chineses, tão pacientes e observadores, perceberam que o primeiro passo para a recuperação da saúde é voltar a nos conectarmos com a natureza através de uma alimentação correta e também com a ajuda dos principios medicinais das plantas.
Informações sobre plantas medicinais estão hoje muito disseminadas e disponíveis a quem quiser saber mais. Também hoje podemos obter fitoterápicos de plantas do mundo todo através do comércio e, em geral, perto de nossas casas.
No ayurveda é dito que a melhor medicina é que a encontramos naturalmente perto de nossa casa. Quem já não viu uma plantinha nascer nas imediações de sua residência, no jardim ou em um terreno baldio ou mesmo em uma reentrância da calçada. Pois no ayurveda isso pode ser interpretado como uma resposta da natureza a necessidade de alguma pessoa que viva nas imediações.
Assim, cada um de nós, deveria se ocupar em conhecer melhor as plantas oriundas da região onde habitamos.
A natureza em sua sabedoria disponibiliza plantas medicinais de diferentes espécies em diferentes partes do planeta. Cada uma destas plantas esta aclimatada à região onde vive e compartilha com os seres vizinhos as mesmas condições de clima, solo, água e energia.
A melhor medicina que a natureza pode oferecer é a que faz parte da flora da região em que vivemos.
Esse é um dos muitos segredos das plantas medicinais.
Plantas que costumamos utilizar frequentemente podem ter muito mais para nos ensinar e ainda apresentarem propriedades mais variadas que as que habitualmente conhecemos.
Vamos citar o exemplo da cavalinha.
Esta é uma planta muito disseminada aqui no Rio Grande do Sul e muitas pessoas gostam de colocá-la junto com a erva mate para tomar o chimarrão por suas propriedades diuréticas. Realmente a cavalinha é uma planta extraordinária que além de ser diurética é uma remineralizadora do organismo e excelente regeneradora dos rins.
Entretanto se tomada in natura por longos períodos pode causar danos por seu alto teor de sílica e de uma substância chamada tiaminase. A cavalinha é uma das poucas plantas que pode-se considerar mais indicado utilizar em sua forma manipulada do que direto da natureza. Esse é mais um segredo das plantas medicinais.
Como este exemplo poderia ainda citar uma grande quantidade de outros segredos que a natureza guarda, mas que, com boa orientação e disposição, podemos aprender a desvendar e acessar.
Assim como a cavalinha, a maior parte das plantas medicinais, que muitas vezes ingerimos habitualmente, tem indicações e contra-indicações que precisam ser melhor conhecidas de todos para que possamos retirar o máximo de benefício sem causar transtornos à nossa saúde.
Se você gostou e quer aprender mais a respeito deste tema lhe convidamos a participar da palestra "O segredo das plantas medicinais" com Rodrigo Silveira do LugarYINComum. Consulte sobre locais e datas mais perto de você no site www.lugarum.com.br.