O Yin e o Yang e as Ervas Medicinais
Os
chineses, por observação, desenvolveram a teoria do Yin e do Yang que é
descrita como a interação de duas forças complementares que estão constantemente
em busca do ponto de equilíbrio.
A partir desta
teoria dividiram todas as coisas entre estas duas forças onde o Yin é o
princípio feminino, passivo, delicado, sutil, sombra, de polaridade negativa e
o Yang é o princípio positivo, ativo, agressivo, forte, luminoso, de polaridade
positiva.
Nas ervas
medicinais a teoria do Yin e do Yang também se faz presente.
As ervas
atuam de forma a estimular, sedar, harmonizar o Yin e/ou o Yang dos órgãos internos.
O Yin de um
órgão representa o próprio órgão, sua matéria física.
Por
exemplo, uma cirrose que depaupera um Fígado nada mais é, na classificação
chinesa, do que uma deficiência (grave) do Yin do Fígado.
Assim, uma
erva que recupere o tecido hepático como o Cardus
marianus será uma erva que tonifica o Yin (matéria física) do Fígado.
O Yang de
um órgão está relacionado à sua função.
Quando um
indivíduo tem, por exemplo, uma falha renal, pode-se dizer que há uma deficiência
do Yang do Rim.
Assim, será
necessário valer-se de uma erva que recupere o yang (função) do órgão como, por
exemplo, o Phillanthus niruni.
As ervas
Yin podem ainda auxiliar a conservar os fluidos corpóreos e as ervas Yang terão
propriedades desidratantes entre outras coisas.
Percebemos
com isso, que as ervas, ao serem classificadas pelo sistema desenvolvido pelos
chineses, independente de serem da China, da Europa, do Brasil (ou qualquer
outro local), nos permitem determinar com grande precisão a sua ação e os
benefícios que podem ser obtidos.
Mas ainda
temos que falar sobre outro tópico importante: as contra-indicações.
Quer saber
mais sobre ervas medicinais?
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