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Viva com mais energia LugarYINcomum

terça-feira, 30 de março de 2010

Musica das ex-feras 1

A musica é uma das mais sublimes expressões humanas. Ela já nos acompanha desde o útero com o som ritmico que ouvimos dentro da barriga da mãe. Quando nascemos ela estará presente de forma mais reconhecível através dos cantos, da música do rádio e dos aparelhos sonoros, do instrumento tocado por um familiar, ou então de forma menos perceptível atráves do ritmo irregular dos carros na rua, do som dos insetos, pássaros, dos miados dos gatos namorando a noite e dos cães que ladram para alguém que passa na rua.
A música nem sempre vai surgir de forma estruturada, melódica ou harmoniosa. Pra quem sabe ouvir, haverá música em todos os lugares.
Obviamente alguns sons serão mais ressonantes e outros mais dissonantes. Esta diferença é importante, pois começamos a estabelecer uma percepção estética da apreciação dos sons. De fato, quanto mais harmoniosos são os sons maior será a tendência de apreciá-los mais do que sons desagradáveis que chamamos de ruídos.
Os sons harmoniosos nos ajudam a recuperar nossas energias ao passo que os ruídos dissonantes tendo a nos trazer tensões e gera estresse.
A cidade produz muitos ruídos voluntária e involuntariamente.
A forma não-natural de vida que temos na cidade produz sua própria música. Ela é por vez dissonante e cacofônia e com isso aumenta nosso nível de estresse.
Por isso devemos tratar de sanar nosso organismo da massa sonora dissonante que somos expostos diariamente, pois sem perceber, vamos nos contraindo, tensionando e mutilando nossos sentidos diante das forças sonoras por vezes destrutivas das cidades.
O morador da cidade muitas vezes é retratado como mais individualista e autocentrado do que as pessoas que vivem no interior. Apesar deste estereótipo não ser hoje mais tão aceito observamos de fato um ritmo mais cadenciado na vida das pessoas de pequenas localidades ou mesmo da área rural.
Além das pressões sociais menores uma das razões para a maior tranquilidade da vida fora das grandes cidades é o contato mais próximo a natureza.
A natureza é uma natural produtora de sons de freqüência alfa. Estes sons nos induzem ao relaxamento mais profundo e permitem que descansemos mais e com isso aliviamos as tensões habituais da experiência de vida.
Então é essa música, muitas vezes não percebida, que é produzida pelo meio ambiente natural quem nos ajuda a reconectar com nosso interior e receber alívio.
Os sons alfa da natureza nos reconectam com este estado natural de tranquilidade. Uma tranquilidade que só as mães conseguem passar para seus filhos como aquele som único de dentro do útero da mãe.
Só que desta vez se tratam do som do útero gigante da Mãe Terra.
Quero convidar todos permitirem-se conhecer uma música maior que transcende as canções tocadas por instrumentos humanos, mas tocada pela sinfônica das cachoeiras, pelos pizzicatos da chuva e pelos sopros dos ventos.
Essa é a música das ex-feras.

Dica: Veja o filme Som do coração.
Dica 2: Compre, grave, peça emprestado um CD exclusivamente com sons da natureza. Desligue a TV uma hora mais cedo antes de dormir e coloque este som baixinho pra tocar em sua casa ou apenas em seu quarto. Prepare-se para uma boa noite de som reparador.

segunda-feira, 15 de março de 2010

O Chamado das Árvores 2010

Agora, no dia 06 de março, o LugarYIncomum teve o privilégio de receber Judy McAllister, da FundaÇão Findhorn, em Porto Alegre - para a edição de 2010 do workshop "O Chamado das Árvores"- você, sua casa e a cidade.
Judy visitou neste ano 3 capitais (Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre) pela campanha "Vamos plantar um milhão de árvores", criada pelo arq. Carlos Solano.
O evento que ocorreu no Jardim Botânico de Porto Alegre contou com o apoio da Fundação Zoobotânica, do Jardim Botânico e da Parceria Verde, que inclusive realizará a neutralização de carbono do evento ocorrido nas 3 capitais.
Judy veio da Escócia para falar do que foi denominou a "Segunda Ecologia".
A Primeira Ecologia, todos conhecem.
A Segunda Ecologia é a uma concepção divulgada mais recentemente onde existe a compreensão que para haver uma mudança no planeta deverá existir primeiramente uma transformação interna em cada um de nós.
Essa transformação é de fato uma tomada de consciência de que não estamos sós no planeta, e de que estamos, tudo e todos, interligados. Outras formas de vida mais sutis também co-habitam o espaço que convencionamos como "nosso" e estas se encontram desejosas de iniciar o que Judy chama de co-criação.
Esta co-criação é a sinergia dos esforços humanos com a consciência e os seres dos reinos vegetal, animal e mineral e dos regentes destes reinos.
As árvores são um dos representantes mais importantes na Segunda Ecologia, principalmente as árvores mais antigas. As árvores são a pele do planeta.
Estas tem uma função muito maior do que costumamos lhes atribuir através da visão da Primeira Ecologia (cobertura verde, fotossíntese, controle da temperatura do planeta, etc). As árvores são mestras das plantas mais jovens que necessitam desta influência para virem a se desenvolver com plenitude. De fato existem tarefas que somente uma árvore em seu estado de maturidade está em condições de realizar. Tal qual uma criança que não pode ainda realizar determinadas tarefas, as árvores mais jovens também não se encontram em condições de realizar determinadas funções que só a maturidade poderá permitir.
Assim, é urgente preservar os indivíduos mais velhos da comunidade de árvores do mundo. Isso é vital para que a informação necessária para a formação dos indivíduos jovens continue sendo transmitida e para que se preserve acomunicação vibracional do reino vegetal.
Judy nos ensinou o caminho para a conexão com as inteligências que regem o mundo vegetal, conhecidas como Devas. Os Devas são os arquitetos da natureza, pois mantém o código de constituição de cada espécie que existe no planeta.
Além do contato com os Devas das árvores, Judy ensinou como estabelecer uma conexão com a energia de nossas casas e também com os Devas das cidades.
Todos que tiveram o privilégio de participar do evento puderam compartilhar em primeira mão do entendimento de que não estamos de maneira nenhuma sós e que só depende de cada um começar hoje a participar de forma ativa na transformação e recuperação do planeta. Judy veio nos lembrar apenas que o caminho começa pelo universo interno de cada um. Confira detalhes das ações da campanha das árvores no site www.ummilhaodearvores.org.br

sábado, 13 de março de 2010

Outono

A mudança das estações é uma forma natural de alternância da energia no planeta.
Os ciclos conduzem à novas vibrações e permitem a transformação da matéria em energia e da energia em nova matéria.
O outono é nossa próxima estação e começa no dia 21 de março.
Segundo a tradição chinesa ele é representado pelo elemento Metal.
O elemento Metal está relacionado no corpo humano com os Pulmões, a Pele e o Intestino Grosso. Portanto neste período teremos excelentes condições para harmonizar qualquer um destes órgãos.
A cor do elemento Metal é o branco, mas também o cinza. Para energizar os órgãos do elemento metal usaremos o branco, mas para purificar usaremos o cinza como a representação das energias que precisam ser transformadas nos órgãos internos.
A virtude do Metal é a confiança, a fé e a coragem. A emoção a ser transformada é a melacolia e a tristeza.
Apesar de ser uma estação mais fria devemos evitar nos agasalhar excessivamente no outono.
A pele é um órgão que, se bem estimulado, tem capacidade de proteger nosso organismo de maneira muito eficiente.
Para que isso seja possível devemos deixar a pele aclimatar-se aos poucos as novas temperaturas evitando o excesso de roupas.
Quando não fazemos esta aclimatação de forma correta ficamos expostos na estação mais fria (inverno) e existirá uma tendência maior para desenvolver doenças relacionadas ao frio.
A pele precisa de estímulo para que exerça suas funções de proteção.
Senão ela pode vir a perder sua capacidade de controle térmico do corpo e nos deixar vulneráveis quando a estação mais fria chegar.
Os chineses acreditam que o corpo sempre está em busca do equilíbrio. Assim, quando estamos em uma estação mais quente devemos ingerir líquidos e alimentos quentes.
Ao chegarmos na estação fria devemos nos permitir ingerir alguns alimentos e líquidos mais frios. De fato isso vai na contramão de nossos hábitos.
A explicação dada pelos chineses é de que como o corpo está sempre buscando o equílibrio com o meio externo devemos sempre determinar a temperatura do que ingerimos de acordo com a temperatura externa.
No outono devemos começar a transição dos alimentos mais quentes para os mais amenos.
Continuaremos a falar sobre o outono nos próximos posts.

Saudações.

A idéia de se fazer um blog com o tema energia vem do entendimento que energia é a base de tudo que existe. Einstein já dizia que tudo (tudo mesmo!) é composto por energia. Então as intereações energéticas são o tópico mais importante para nossas vidas. Neste blog vamos tratar da saúde pessoal, da casa, das plantas, árvores e animais, dos aromas e das cores, da cidade e do planeta. Tudo que é importante para nossas vidas de forma plena, radiante e completa. A cada novo post vamos dar dicas de como cultivar, armazenar e circular a energia que está dentro e fora de você (não exatamente nessa ordem). Afinal tudo que é dentro é igual ao que é fora. Tudo que esáa acima é igual ao que está abaixo!
Fique com a gente e avise à todos. Vamos nos energizar!!!